Friday, November 13, 2009

Pedras que Morreram - O MURO de BERLIM







Só para assinalar os 20 anos da queda do muro, coloco as fotos que fiz no verão de 2009.



Berlim é uma cidade a revisitar.




Thursday, August 20, 2009

MSHATTA




Ainda o Museu de Pérgamo em Berlim, tudo é grandioso aqui. Existe uma fachada de um palácio do século VIII que foi descoberto na actual Jordânia perto de Amã , o seu nome é MSHATTA. A estrutura é constituída por tijolos queimados sobre camada de fundação de pedra fina esculpida. As ruínas do palácio foram descobertas e escavadas em 1840. Esta fachada foi um presente do Sultão otomano Abdul Hamid para o imperador Guilherme II da Alemanha. Durante a segunda guerra mundial quando Berlim foi bombardeada, esta estrutura sofreu alguns danos, mas agora está absolutamente protegida, é grandiosa, diferente de tudo o que estamos habituados a ver.


Wednesday, August 19, 2009

O MUSEU DE PERGAMON

Em Berlim, é um dos museus situado na Ilha dos Museus, no centro da cidade. O seu desenho foi inspirado no Altar de Pérgamo. A sua construção teve início em 1910 ficou concluído em 1930. Todos os anos é visitado por 850 mil pessoas vindas de todo o mundo para admirarem a obra mais notável e que deu origem ao nome: O Altar de Pérgamo. Este altar foi o maior altar da antiguidade dedicado a ZEUS, construído no séc II a.C. na cidade grega de Pérgamo (actual Bergama, na Turquia). O altar tem um friso com 113 metros de comprimento mostrando a luta entre deuses e gigantes da mitologia.
A imponente entrada do museu é marcada pela grandiosidade da obra exposta. Figura abaixo

Começando a percorrer as diversas salas vamos descobrindo outras jóias não menos raras como a célebre Porta de ISHTAR , era o 8º portal da cidade de Babilónia, construída 575 A.C., pertencendo a um grande palácio dedicado à deusa babilónica ISHTAR. Este palácio foi pormenorizadamente descrito por Heródoto. Heródoto tinha visitado a Babilónia cerca de 485 A. C.



A primeira foto é a porta de Ishtar; segue-se um dragão estilizado; e um touro ( estas duas últimas são muito raras em museus, existindo apenas em 2 ou 3 museus no mundo). Estas figuras eram feitas em tijolo vidrado de lindas cores.
Passando a Porta de ISHTAR encontramos a Via Processional da Babilónia:

Repare-se no esquema do palácio:

Existem mais painéis lindíssimos feitos nos mesmos tijolos coloridos, noutras salas. Vou colocar um que me parece muito bonito e raro.
 
PORTA DO MERCADO ROMANO DE MILETO
 
 
Acho fenomenal, o facto de neste museu tudo estar sob tecto, absolutamente preservado. E faz-me lembrar uma linda porta, em Éfeso, a da Biblioteca de Celso, na Turquia estar desprotegida, entre outras obras. Este museu é de facto notável.
 






 

 
                                                                   Porta de Mileto


 
 
O chão dos palácios romanos

 

 
 
Santuário de EANNA - Em Uruk, cerca de 3000 a. C.
 
 

Considerada a 1ª cidade construída pelo homem, no mundo, na Mesopotânia, em Uruk, actual Warka, no Iraque. As paredes eram forradas com estes cones de terracota às cores (branco, vermelho e preto), formando desenhos simétricos,  com um efeito visual surpreendente. Por outro lado serviam ainda para proporcionar mais resistência às paredes.















































Tuesday, June 23, 2009

O Código de HAMMURABI (Louvre)




O Rei Hammurabi foi o primeiro legislador da história. As suas leis reunidas em 282 artigos exerceram influência muito para além do desaparecimento do Estado Babilónico.
O Código de Hammurabi foi encontrado em 1902, em Susa, a antiga capital do Elam, para onde foi levado como troféu de guerra seis séculos depois de ter sido gravado num bloco de diorito vertical com 2,25 metros.
Este notável livro de leis em pedra, data de 1692 A. C. No cimo encontra-se representado Hammurabi de pé frente ao deus Sol da Mesopotâmia. Fomos encontrar este código no Museu do Louvre.


Escrita Cuneiforme

Sunday, May 17, 2009

PETRIE MUSEUM - a vida quotidiana no Egipto antigo

Sir. William Mathew Flienders PETRIE, nasceu a 3 de Junho de 1853, em Charlton, perto de Greenwich e foi um arqueólogo e egiptologista britânico.Inventou um método para reconstruir a sequência de acontecimentos históricos nas culturas antigas. Chegou a inspeccionar Stonehenge, após o que viajou para o Egipto (1880), para inspeccionar a pirâmide de Gizé.

Em 1913 vendeu a sua colecção à University College, Londres. Foi autor de mais de 100 livros. Morreu em Jerusalém (1942) e esta sepultado no cemitério de Monte Zion.

Visitámos o Petrie Museum nas férias da Páscoa de 2007, e pudemos fotografar todas as peças expostas.


Este Museu foi inaugurado em 1892 e baptizado com o nome de Flinders Petrie, considerado um dos maiores descobridores de tesouros egípcios da antiguidade. O Petrie apresenta as peças da vida quotidiana no Egipto antigo. Todas as peças estão identificadas e catalogadas. O espaço é pequeno para esta maravilhosa colecção (a maior do mundo privada).

Ficámos encantados ao ver os chinelos em palhinha, já tinhamos visto as sandálias em ouro no museu do Cairo, foi uma grande civilização sem dúvida.



As meias com os dedos também já se tricotavam na altura, imaginem... Reparem bem na foto.



Os desenhos em pedra eram igualmente perfeitos.


Vale a pena ir a Londres ver este museu (entrada grátis).
No ano de 2003 foi constuído um site, e divulgado em 2004, que apresenta reconstruções virtuais e mapas, cobrindo monumentos e zonas conhecidas, e outras não divulgadas:
http://www.digitalegypt.ucl.ac.uk/

Os egípcios têm uma arte própria para trabalhar as peças de alabastro. Quando o fazem utilizando pequenas ferramentas e moldam a pedra manualmente, o resultado final é uma peça transparente, que mais parece de cera. Ainda hoje o fazem. Na figura abaixo peças trabalhadas manualmente.

Monday, March 23, 2009

Estatueta - British Museum




Ao lado do estandarte de UR encontra-se esta estatueta de ouro, prata e lápis-lazúli, proveniente de sepulcros reais de UR. O animal apoia-se numa árvore sagrada ou tronco florido. Tem relação com a constante preocupação da fecundidade. O povo acreditava nas divindades obsessivamente, para dar protecção aos diversos aspectos da sua vida. Trata-se do " carneiro na árvore da vida". O conjunto é composto de ouro (a cabeça, as patas e a árvore), de prata (o ventre), de lápis-lazúli (os cornos, os olhos, barba e pele dos ombros), tudo sobre um interior em madeira. Os tufos do pelo são feitos com conchas. Altura do animal 50 cms. Data de 2 700 a.C.


A VIDA de UR


Aqui neste museu também se encontra o monumento em forma de estandarte, que relata a vida dos reis da primeira dinastia de UR. É um trabalho com a forma de uma estante de coro, ornamentada nas suas quatro faces com embutidos de marfim, sobre fundo azul escuro de placas de lápis-lazúli. O que vou aqui colocar mostra a face onde estão descritos alguns episódios da vida do rei em época de paz. Neste painel da paz, os criados transportam para o palácio tudo o que é necessário para a festa; Avista-se no plano superior, o rei com uma taça na mão, bebe com os convidados, enquanto uma cantora e um tocador de harpa os distraem com os seus números musicais.

Sunday, March 22, 2009

A HARPA - British Museum (Londres)



É de rara beleza. Estivemos tão perto dela que pudemos fotografar todos os seus pormenores. De ouro, lápis lazuli, e madeira. Fazia parte da caixa de ressonância da harpa da rainha Shubad de UR. Data da primeira metade do 3º milénio a.c. Numa vitrine encontra-se devidamente protegida junto de outra idêntica.